Caritas de Beja lança um Banco de Voluntariado

Um banco de voluntários que organize e faça a ponte entre o que as instituições procuram e o desejo de fazer voluntariado. Foi com este objectivo que a Caritas diocesana de Beja, apresentou o Banco de Voluntários, “indo ao encontro da necessidade que constatámos aqui na diocese, junto dos parceiros da rede social” afirma Teresa Chaves, presidente da Caritas de Beja. Em 2004 realizaram um encontro para sensibilizar a população sobre o voluntariado e a “adesão foi muito boa”. Aqui, sentiram o reforçar da ideia da necessidade de um banco mediador entre as instituições e cidadãos. O banco está neste momento inscrito no Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado e o trabalho já começou. As parcerias já começaram nomeadamente com o estabelecimento prisional de Beja, “onde estão duas voluntárias na área jurídica e na área de competências pessoais”, também com o Centro de Paralisia Cerebral “onde se encontra uma voluntária na biblioteca municipal”, são parceiros num projecto de voluntariado académico para estudantes do ensino superior, sendo estas apenas algumas das iniciativas descritas pela Presidente da Caritas de Beja. A diocese de Beja “está sensibilizada para estas questões de voluntariado, tanto que somos procurados tanto por jovens como por pessoas mais velhas”, prova disso é a adesão por parte quer de voluntários, quer por parte das instituições. Ao beneficio organizacional junta-se a formação a dar aos voluntários “pois muitos não sabem que há legislação que os protege e é importante elucidar sobre os direitos e deveres” esclarece. Esta formação já foi prestada além das fronteiras do conselho de Beja, pois “pretendemos ajudar a criar grupos autónomos de voluntários que posteriormente se possam formar em bancos de voluntariado”. O primeiro passo foi dado na diocese de Beja “ainda a nível de conselho”, mas esta iniciativa está já a propagar-se por locais vizinhos, “tanto que já fomos procurados por outras instituições que sentem a necessidade desta organização” refere Teresa Chaves. “Acredito que há bastantes pessoas que desejem fazer voluntariado, mas que necessitam ser encaminhadas e orientadas de forma a exercer com consciência e responsabilidade” conclui.

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