Vida Consagrada em Cooperação

O específico da Missão da Igreja é o anúncio/testemunho do Evangelho. Sobre a cooperação com as Igrejas locais no que diz respeito à Pastoral, para além do envio/acolhimento de missionários, há grandes investimentos em Seminários, Institutos de Ciências Religiosas, formação de Catequistas e outros agentes de pastoral. É de recordar o que disse Bento XVI, na Alemanha, a propósito da prioridade da dimensão espiritual e pastoral. A Europa não pode dar aos países mais pobres a ideia de que só o progresso material conta para o combate à desigualdade e injustiça. A Evangelização é o mais específico da acção da Igreja. Mas, o amor ao próximo é, por natureza, um acto de amor a Deus. Por isso, não é de estranhar a existência de ‘bons samaritanos’ na Vida Consagrada. Os/as Consagrados/as têm dado o seu melhor no desenvolvimento dos povos com quem partilham a vida aonde são enviados em missão. O lado solidário dos Consagrados é vital. Em todos os países de língua oficial portuguesa encontramos Escolas (infantis, primárias, secundárias e Universidades…), Hospitais (postos de saúde, clínicas…), Escolas de Artes e Ofícios, Escolas de Informática, Oficinas, etc. A cooperação ao serviço do desenvolvimento integral da pessoa é uma das imagens de marca da intervenção dos Institutos de Vida consagrada na Lusofonia. Há que avaliar os investimentos do passado, no que diz respeito á pastoral directa e ao desenvolvimento, para ver o que faz sentido manter ou o que é urgente mudar. O fundamental da Vida Consagrada é amplificar o grito dos pobres e fazer o que está ao alcance dos Consagrados para que o mundo seja mais humano, mais fraterno e mais cristão. A actualidade da Vida Consagrada e Missionária mantém-se. Há, sim, que rasgar caminhos novos, com muita cooperação solidária. Tony Neves

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