Lisboa, 24 mar 2021 (Ecclesia) – A diretora do secretariado português da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (FAIS) considera que a comunidade cristã “é uma das que mais sofre” no Líbano, país que atravessa uma “crise profunda”.
“A cidade de Beirute, capital do Líbano, ficou completamente devastada depois da explosão de agosto de 2020, mas não se pode baixar os braços”, disse Catarina Martins Bettencourt à Agência ECCLESIA, em entrevista emitida hoje na RTP2.
Os libaneses necessitam “de ajuda” da comunidade internacional e de alguém que “lhes leve esperança”, frisou a responsável.
Em relação à Síria que “está em guerra há dez anos e onde a comunidade cristã tem sofrido imenso”, Paulo Aido, jornalista desta instituição, sublinha que esta guerra “brutalizou o país e transformou-o numa imensa ruína”.
“Calcula-se que nesta década já morreram mais de meio milhão de pessoas e cerca de cinco milhões e meio de sírios abandonaram o país”, precisou.
A Síria caiu na “mais absoluta pobreza” e os cristãos pedem para que “não se esqueçam deles”.
“Está nas nossas mãos ajudar este povo que tem sido tão martirizado”, apela Paulo Aido.
O Programa ECCLESIA emite às quartas-feiras, na RTP2, uma reportagem sobre as questões da liberdade religiosa e perseguição aos cristãos, em colaboração com a fundação pontifícia AIS.
HM/LFS