Papa faz balanço da viagem à Alemanha

O Papa apresentou hoje um longo balanço da sua viagem à Alemanha, entre 9 e 14 de Setembro, particularmente significativa pela passagem em locais ligados à vida de Joseph Ratzinger, como o próprio reconheceu. “Desejo partilhar alguns aspectos da minha recente viagem à Baviera, a minha terra natal, para dar graças a Deus pelo que me concedeu e para infundir esperança no futuro, segundo o lema «Quem acredita nunca está só»”, disse aos peregrinos reunidos para a audiência geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro. Bento XVI passou em revista cada dia desta viagem, agradecendo a todos os que contribuíram para que o evento “se desenrolasse da melhor maneira possível” e destacando que a visita pretendia “lembrar os que contribuíram para formar a minha personalidade, reafirmando e confirmando, como Sucessor do Apóstolo Pedro, a íntima ligação que une a Sé de Roma à Igreja da Alemanha”. “A viagem não foi um simples ‘regresso’ ao passado, mas também uma ocasião providencial para olhar, com esperança, para o futuro”, disse. A propósito da homilia da Missa de Domingo 10 de Setembro – inspirando-se no trecho do Evangelho do dia -, o Papa disse que “recordei a todos que existe uma fraqueza de ouvido em relação a Deus de que se sofre de maneira especial hoje; que a nossa tarefa de cristãos num mundo secularizado consiste em testemunhar a mensagem de esperança que Jesus nos oferece; ser seus filhos é superar todas as formas de ódio e de violência”. O Papa destacou a passagem por Munique, onde foi Arcebispo, cidade em que implorou a “bênção da Virgem Maria no seu Santuário de Altötting”, e pela Catedral de Freising, onde foi ordenado presbítero. A passagem pela Universidade de Regensburg mereceu uma ampla explicação (ver notícias relacionadas). Notícias relacionadas • Bento XVI nega novamente ter querido ofender o Islão

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