Intolerância religiosa na Eslovénia

Intolerância religiosa na Eslovénia O episcopado da Eslovénia denunciou publicamente actos de intolerância contra a Igreja católica no país. “Foram verificados numerosos actos de violência religiosa na Eslovénia, sobretudo em relação com a Igreja católica, com os valores cristãos e os edifícios sagrados”, denuncia uma declaração da comissão para a Justiça e a Paz da Conferência Episcopal Eslovena. O documento menciona, entre outros episódios, a proibição da Prefeitura da capital ao toque dos sinos da catedral em 15 de agosto, solenidade da Assunção de Maria. A declaração cita, também, a profanação de igrejas, de estátuas da Mãe de Deus, o incêndio de um crucifixo e lamenta que “nenhum dos representantes do poder tenha condenado explicitamente estas acções”. E acrescenta: “muitos meios de comunicação humilharam e condenaram os representantes da Igreja católica pelas repreensões expressadas após as ofensas a vários lugares de culto”. Segundo a comissão Episcopal, as causas desta crescente intolerância têm origem nos “muitos problemas de relação entre o Estado e a Igreja que ficaram por resolver” neste país. O documento pede a intervenção do Presidente da República, do governo, da comissão para os direitos humanos, e dos directores dos meios de comunicação para impedir este aumento de intolerância contra os católicos.

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