Assassinos de missionário português em Angola conhecem sentença

O Tribunal Provincial do Huambo, Angola, marcou para 25 de Setembro a leitura da sentença do julgamento de três indivíduos acusados da morte do padre português José Afonso Moreira, em Fevereiro. O sacerdote, de 80 anos, dirigia a Missão Católica do Bailundo desde 1963, tendo sido morto a tiro durante um assalto à sua residência ocorrido na noite de 8 de Fevereiro. Na sequência das investigações policiais, o Ministério Público acusou Sabino Vassovava, Tiago Mateus e António Kassengo da autoria do crime, tendo o julgamento começado a 30 de Agosto, no Tribunal Provincial do Huambo. Os três indivíduos, que reclamaram sempre a sua inocência, são acusados dos crimes de roubo e homicídio qualificado. Na sessão do julgamento realizada segunda-feira, a acusação pediu a condenação de Sabino Vassovava e do seu sobrinho Tiago Mateus, mas acabou por também solicitar a absolvição do terceiro réu deste processo, António Kassengo. O Pe. José Afonso Moreira nasceu a 25 de Janeiro de 1926, em Vila Real. Formado em Filosofia Teológica no Seminário de Viana do Castelo, foi ordenado sacerdote a 23 de Dezembro de 1950, em Braga. Entre 1951 e 1958, o Pe. José Afonso Moreira dirigiu o Seminário Menor de Tchipeio, no município de Ecunha, província angolana do Huambo, tendo-se deslocado depois para a província de Benguela onde trabalhou, entre 1958 e 1963, na Missão Católica de Balombo. Em 1963, assumiu a direcção da Missão Católica do Bailundo, funções que exerceu até à sua morte. Foi assassinado em Fevereiro deste ano, durante um assalto à sua residência, no planalto central angolano Redacção/Lusa

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