Para ficar impresso na Igreja Portuguesa

V Simpósio do Clero “Espero que fique tudo escrito no papel mas espero mais que fique tudo escrito no coração dos cerca de 400 sacerdotes que vão participar e que através deles fique tudo impresso no coração da Igreja de Portugal” – disse à Agência ECCLESIA D. António Francisco dos Santos, Presidente da Comissão Episcopal para as Vocações e Ministérios, no dia anterior ao começo do V Simpósio do Clero, a realizar em Fátima, de 5 a 8 deste mês. Subordinado ao tema “O Presbitério em Comunhão. Ao Serviço da Comunhão Eclesial”, esta iniciativa realiza-se de três em três e irá reflectir sobre pontos essenciais da vida sacerdotal. “Que seja uma oportunidade para rezar, reflectir a vocação, o ministério e a vida do presbitério de Portugal” – realçou o prelado. Com a realização deste simpósio, os participantes têm também “oportunidade para implorar a Deus que envie sacerdotes e trabalhadores para a Messe” e “proponham aos jovens o desafio da vocação”. Como os padres são “os primeiros mediadores da vocação” é fundamental que se crie, através do simpósio, um “ambiente com qualidade de escuta” – disse o presidente da Comissão. Apesar das transformações culturais vividas nesta época e 40 anos depois do II Concílio do Vaticano, D. António Francisco Santos frisou que “continuamos a acreditar nas palavras do profeta Jeremias” mas é preciso “ultrapassar uma visão de pessimismos”. O congresso será também uma oportunidade de “testemunharmos o rosto do presbitério”. E continua: “acredito que se testemunharmos a alegria de ser padre teremos coragem de viver e realizar este chamamento para que os jovens sintam um apelo e um convite a serem trabalhadores da messe”. Os presbíteros devem mostrar “a alegria do seu ministério” só que “algumas vezes passamos por momentos de provação e cansaço”. Os jovens não fazem ouvidos moucos ao chamamento mas “temos de estar atentos e entender os sinais de vocação”. O simpósio não termina no dia que encerra mas “renasce no coração de cada padre e através destes multiplicar-se-á no coração de todos os padres em Portugal” – finalizou D. António Francisco Santos.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top