Loiola concluiu ano jubilar em honra de Santo Inácio

As celebrações do ano jubilar em honra de Santo Inácio, fundador da Companhia de Jesus, concluíram-se ontem em Loiola (Espanha), sua terra natal. A inicicativa assinalou os 450 anos da morte deste Santo, figura de referência para a história da Igreja Católica. A cerimónia de encerramento foi presidida pelo Cardeal Roger Etchegaray, presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz. Na sua homilia, frisou que apenas o perdão e a sua aceitação “podem guiar para a paz”. Na Basílica de Loiola, em Azpeitia (Gipuzkoa), estavam presentes o presidente da Conferência Episcopal Espanhola, D. Ricardo Blázquez, e os Bispos de San Sebastián e Baiona, D. Juan María Uriarte e D. Pierre Moleres, respectivamente. O Cardeal Etchegaray rezou para que Inácio dê “luz aos que têm de abrir um caminho para a paz” no País Basco, confessando a sua esperança de que “as armas se calem para sempre”. A paz, precisou, é não só um “caminho político”, mas também “espiritual”, dado que as tentativas de pacificação não irão perdurar “se não forem ajudados pela paz que está nos corações”. As celebrações jubilares, em honra de Santo Inácio, iniciaram-se a 29 de Junho, com uma Missa Solene na Basílica, presidida pelo Bispo da diocese de San Sebastián, em que participaram muitos jesuítas e autoridades civis. A 22 de Julho, o Padre Jon Sobrino apresentou a conferência “Como seguir Cristo no mundo de hoje?”. De 22 a 30 de Julho, celebrou-se a Novena de Santo Inácio; a 31 de Julho, festa do Santo, o Arcebispo Jesuíta de Huancayo (Peru), D. Pedro R. Barreto, presidiu à Eucaristia solene, concelebrada por vários Padres Provinciais jesuítas da Europa; de 20 a 26 de Agosto, teve lugar o Congresso Mundial sobre Exercícios Espirituais. O Pe. Juan Miguel Arregui, provincial dos jesuítas de Loiola, referiu à Rádio Vaticano que este ano jubilar foi “uma oportunidade” para relançar a reflexão sobre temas muito importantes, “como a espiritualidade e, sobretudo, os exercícios espirituais”. “Neste ano, as celebrações estavam sempre cheias de gente. Mesmo quando se tem a sensação de que a sociedade se está a afastar de Deus, ela procura Deus e qualquer coisa espiritual na vida”, indicou.

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