D. António Vitalino, Presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, esteve duas semanas nos Estados Unidos da América (EUA) com os emigrantes. Portugal tem uma longa história nas deslocações humanas e “encontramos com frequência muitos luso-descendentes, incluindo membros do clero” – referiu à Agência ECCLESIA, o prelado. Alguns deslocam-se ao seu país de origem nas férias mas outros ficam naquelas paragens e vivem a sua fé nas comunidades onde estão integrados. Os emigrantes portugueses celebram a sua religiosidade por isso é frequente realizaram as festas das paróquias que os viu nascer: “Festa do Santo Cristo, a Senhora da Saúde e a Senhora da Boa Viagem”. Os cortejos e a missa festiva “não pode faltar aos nossos emigrantes” – sublinhou D. António Vitalino. Os portugueses da diáspora gostam de “mostrar as suas raízes: costumes, cultura e religiosidade”. Na sua estadia no continente americano, D. António Vitalino inteirou-se dos problemas dos emigrantes. Na América “há poucos ilegais” e “só existem problemas quando algum é apanhado nas malhas do crime”. No país vizinho, Canadá, a questão é diferente porque existem “mais ilegais apesar da questão estar mais calma” do que nos meses anteriores.