Igreja luta contra o terrorismo nas suas raízes

O representante do Papa junto da ONU, D. Celestino Migliore, considera que a Igreja Católica luta de forma “firme” contra o terrorismo em todo o mundo, examinando as causas que estão por detrás deste fenómeno. Quase cinco anos depois dos atentados do 11 de Setembro, nos EUA, o observador da Santa Sé nas Nações Unidas explicou à agência norte-americana CNS que o trabalho da Igreja “é mais o de uma floresta que cresce e se expande, todos os dias, sem muita fanfarra” e não o ruído de uma árvore que caí. O Arcebispo Migliore aludiu, em particular, ao encontro inter-religioso pela paz, promovido por João Paulo II em 2002, na cidade italiana de Assis. Bento XVI, por outro lado, tem repetido os apelos para que os povos superem o fantasma do terrorismo, não só “através da análise das suas causas políticas e sociais”, mas também do estudo “das suas motivações mais profundas, a nível cultural, religioso e ideológico”. Este responsável, a trabalhar nas Nações Unidas desde 2003, estava no Vaticano nesse trágico 11 de Setembro, a trabalhar com subsecretário para as relações com os Estados.

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