Franciscanos acolheram milhares de pessoas durante a guerra no Líbano

Seguindo o espírito e o desejo de São Francisco de Assis, os Franciscanos da Terra Santa chegaram a dar acolhimento a 2300 deslocados durante o conflito entre Israel e o Hezbollah. A Custódia da Terra Santa confirma que, no recente conflito, as “Casas Novas” – hospedarias franciscanas para peregrinos – de Jerusalém e de Belém deram acolhimento a milhares de pessoas, procedentes de pontos do norte da região, como Haifa, Nazaré, Acre, Safet ou Metula. “Durante mais de três semanas, desde 20 de Julho até 16 de Agosto, a Casa Nova de Belém, com quase 1500 desabrigados da guerra, foi a que carregou o peso maior na ajuda a tantos necessitados”, explica o vigário da Custódia, Pe. Artemio Vítores. “Pondo à disposição as instalações e sobretudo o carinho e saber fazer dos trabalhadores – todos árabes cristãos, que viram neles a irmãos em dificuldade -, conseguiu-se que, sobretudo as crianças, se sentissem em sua própria casa”, relata. Com o regresso dos refugiados, as “Casas Novas” estão agora vazias. “Esperam a chegada de tantos peregrinos, não importa o lugar de procedência nem a fé que os mova”, para continuar a oferecer, como durante tantos séculos, “a calma do corpo e do espírito, a fim de poder percorrer, com o coração apaixonado, os Santos Lugares de nossa Redenção, seguindo assim os passos de Jesus”, conclui o Pe. Vítores. Redacção/Zenit

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