Vaticano: Papa envia mensagem à Igreja na Venezuela, destacando ação na pandemia

Francisco evoca «extrema pobreza e crise de saúde» no país sul-americano

Foto: Lusa/EPA

 

Cidade do Vaticano, 19 jan 2021 (Ecclesia) – O Papa enviou hoje uma mensagem em vídeo à Igreja Católica na Venezuela para elogiar a sua ação durante a pandemia, evocando a “extrema pobreza e crise de saúde” que atingem o país sul-americano.

“Agradeço o vosso testemunho de amor e serviço aos irmãos e irmãs venezuelanos, manifestado na vossa atenção aos doentes, aos quais trouxestes a força da palavra de Deus e da Eucaristia; manifestada no vosso acompanhamento ao pessoal médico, paramédicos e voluntários que auxiliam os pacientes nesta pandemia”, refere a intervenção, divulgada pelo Vaticano.

Francisco saúda a atividade das comunidades católicas “para ajudar os pobres e excluídos” e em favor dos que “não têm o necessário para sobreviver e seguir em frente com dignidade”.

“Obrigado, obrigado por tudo isso. Com gratidão, asseguro-vos a minha proximidade e a minha oração por todos vós, para que avanceis na missão da Igreja na Venezuela, no anúncio do Evangelho e nas numerosas iniciativas de caridade para com os irmãos em extrema pobreza e crise de saúde”, assinala.

O Papa desafia os membros do clero a agir juntos, sem “agendas ocultas”.

A Conferência Episcopal da Venezuela promove entre hoje e amanhã um encontro virtual entre bispos, sacerdotes diocesanos e religiosos, sobre a experiência pastoral na pandemia.

“Esta é uma oportunidade para partilhar, num espírito de fraternidade ministerial, as experiências sacerdotais, trabalhos, incertezas, assim como anseios e convicção de continuar o trabalho da Igreja, que é o trabalho do Senhor”, indica Francisco.

Recordando que a assembleia se realiza virtualmente por causa da Covid-19, o Papa destaca que, no Cristianismo, as dimensões de amor a Deus e serviço ao próximo têm de seguir “juntas”.

“É necessário reviver na vida o desejo de imitar o Bom Pastor, e aprender a ser ‘servos’ de todos, em particular dos irmãos e irmãs menos afortunados, e tantas vezes descartados, e garantir que, neste momento de crise, eles se sintam acompanhados, apoiados e amados”, apela.

OC

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Agência ECCLESIA

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