Apesar dos esforços internacionais a situação humanitária na Libéria continua precária, conforme relatam os missionários da Igreja Católica presentes nesse país. “Não compreendo porque podem chegar ao aeroporto de Monróvia 10 toneladas de armas para os soldados governamentais, e não as ajudas humanitárias para esta gente desesperada. Vejo pessoas morrerem diante de mim e acho incrível que não se possa fazer nada”, revela o Pe. Mauro Armanino, Superior regional da Sociedade das Missões Africanas, conhecida também como “dos Padres Brancos”. O missionário fala de pessoas desnutridas, estendidas pelo chão, sem forças, esperando apenas o fim. “Estão literalmente a morrer de fome – disse – e o pior é que não chega assistência alguma.”
