Igreja reforça posição em defesa da vida

O Congresso teológico-pastoral que decorre dentro do Encontro Mundial das Famílias tem sido, até ao momento, uma oportunidade para a Igreja manifestar as suas posições de fundo relativamente aos temas da vida. Ontem, dia em que intervieram quatro Cardeais da Cúria Romana, o presidente do Conselho Pontifício para a Família deixou claro que o aborto e a manipulação de embriões são considerados “um atentado à vida humana”. O Cardeal Alfonso López Trujillo lembrou que “todo o ser humano tem direito a ser respeitado, desde o início da vida”. Após um painel dedicado à “família e aspectos jurídicos”, este membro da Cúria Romana apontou semelhanças entre o aborto e a manipulação abusiva de embriões, uma vez que atentam contra a vida humana. “São parecidos porque estão a atingir a vida humana mais inocente e estão a submetê-la a uma sentença capital”, apontou. Antes deste Encontro, O Cardeal Alfonso López Trujillo tinha afirmado que o Vaticano é perseguido pelas suas posições em defesa da vida e da família, referindo mesmo que esta postura “está a tornar-se um delito” em alguns países. Em entrevista ao semanário italiano “Famiglia Cristiana”, o presidente do Conselho Pontifício para a Família disse que a Igreja se arrisca a “ser levada a um tribunal internacional de justiça” por se opor ao aborto e ao casamento homossexual. Para este responsável, actos como o aborto ou a destruição de embriões são “acções contra Deus e contra o homem”, pelo que não devem ser considerados direitos, mas, eles sim, “delitos”.

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