Peregrinar contra a fome

75 Jovens da Consolata chegaram esta manhã ao Santuário de Fátima Durante a noite passada, 75 jovens ligados aos Missionários da Consolata peregrinaram a pé de Leiria ao Santuário de Fátima a pensar naqueles que passam fome. Esta caminhada foi a conclusão das actividades de um ano pastoral – subordinado ao tema “O Espírito do Senhor está sobre mim” – e, este ano, “incluímos na nesta peregrinação outra motivação «com fome não se pode caminhar» tendo em conta toda a situação mundial. De todos aqueles que passam fome e passam sede.” – disse à ECCLESIA o Pe. André Ribeiro, missionário da Consolata, que trabalhou durante quatro anos na Floresta Amazónica com uma comunidade indígena. Naquela comunidade onde as necessidades abundavam, o Pe. André Ribeiro pensou muitas vezes: “o que eu poderia fazer aqui com aquilo que o meu país deita fora?”. Uma pergunta que não obteve resposta porque as grandes potências continuam a desperdiçar muitos alimentos mas, durante a caminhada, este missionário alertou os jovens peregrinos para esta realidade. “Ás vezes consome-se aquilo que é o esforço do trabalho de muitos” – referiu Uma caminhada com sentido e pensativa porque “durante o percurso pensámos sobre aqueles que passam fome e que durante a peregrinação morreram de fome. Faz sentido reflectir sobre isto” – sublinhou um jovem da diocese do Porto. Oriundos dos vários cantos do país, estes jovens vivem a espiritualidade dos Missionários da Consolata. “Fazem parte dos nossos grupos, dos jovens missionários da Consolata e dos Leigos missionários da Consolata. Os jovens tem o seu projecto anual de formação e também de missão. Colaboram em actividades pastorais ajudam-nos no bairro do Zambujal, Lisboa” – salientou o Pe. André Ribeiro. Depois do cansaço da caminhada e da chegada ao Santuário pelas 10 horas da manhã, o grupo desceu até junto da Capelinha das Aparições, com os símbolos que os unem: as cores e as bandeiras dos Missionários da Consolata. A descida do Recinto até à Capelinha foi pautada por um longo silêncio. “Todos temos motivos para agradecer a Nossa Senhora os passos que dêmos, as dores que sentimos” – afirmou este missionário

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