Missionários não podem ficar numa ilha

Capítulo provincial da Consolata termina hoje em Fátima. Bastante sensibilizado com a opção de abrir as portas a outros que não os religiosos, Luís Maurício, missionário mais novo do Capítulo Provincial do Consolata, que termina hoje em Fátima, considera esta abertura tornou-se uma necessidade senão “ficamos numa ilha, num mundo e num tempo diferente. Nós somos missionários deste tempo e, por isso, estamos aqui”. O futuro que preconiza este missionário presente nos trabalhos do capítulo é, “mais aberto, mais missionário, mais positivo e sobretudo com mais espírito de evangelho e de missão”. Esta abertura à sociedade civil, definida logo à partida, para os trabalhos capitulares é algo de positivo, para Luís Maurício, a trabalhar na comunidade de Águas Santas. “As nossas portas e a sociedade estão a abrir-se para nos deixarmos também acolher por este mundo”. Quanto a propostas, para os tempos de hoje, o missionário aponta, ainda, algum receio de conjugar o trabalho missionário com os leigos. “O medo não é negativo. Nem sempre é negativo. Às vezes, é uma prevenção para que haja atenção. Por outro lado, não podemos ficar no medo de nos lançarmos a viver desafios neste mundo, nesta sociedade”.

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