A Diocese do Porto tem estado a formar agentes na área da Pastoral da Saúde e quer continuar com a aposta nesta área, após o fim da fase lectiva do Curso de Pastoral da Saúde que, ao longo dos últimos dois anos, decorreu no Centro de Cultura Católica. Contando com cerca de 50 formandos, este curso termina com a elaboração de um “Projecto Pastoral”, como definitiva prestação de provas. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. José Nuno, assistente do Secretariado Diocesano de Pastoral da Saúde do Porto, considera que as iniciativas de formação nestas áreas são importantes para “fazer bem o Bem”, sobretudo neste âmbito concreto, dado que aqueles que estão doentes passam por uma experiência de especial vulnerabilidade e fragilidade. “Este tipo de curso insere-se nesta sensibilidade”, assinala. O objectivo do curso foi, segundo este responsável, “reflectir sobre os desafios que se colocam na área da saúde e da doença, procurando as bases para um melhor serviço à pessoa”, para além de procurar compreender melhor “as grandes questões da bioética”. Após este “percurso”, como gosta de sublinhar o Pe. José Nuno, desenvolveram-se as bases de uma “teologia da doença” e uma “espiritualidade da vivência do sofrimento”, que sejam alternativas ao discurso tradicional, que “já não encontra interlocutores”. A satisfação com o caminho percorrido leva a propor novas iniciativas de formação nesta área. Assim, já no próximo ano serão lançados dois novos cursos, “mais sintéticos”: um com o objectivo de preparar voluntários para as capelanias hospitalares, outro para preparar visitadores de doentes, nas paróquias.