Defesa da vida e da família não é um delito

Cardeal Trujillo justifica posições da Igreja O Cardeal Alfonso Lopez Trujillo, presidente do Conselho Pontifício para a Família, considera que o Vaticano é perseguido pelas suas posições em defesa da vida e da família, referindo mesmo que esta postura “está a tornar-se um delito” em alguns países. A poucos dias do início do V Encontro Mundial das Famílias (EMF), em Valência, o Cardeal Trujillo afirma, em entrevista ao semanário italiano “Famiglia Cristiana”, que a Igreja se arrisca a “ser levada a um tribunal internacional de justiça” por se opor ao aborto e ao casamento homossexual. Para este responsável, actos como o aborto ou a destruição de embriões são “acções contra Deus e contra o homem”, pelo que não devem ser considerados direitos, mas, eles sim, “delitos”. “As legislações e uma grande parte da cultura laica estão a desmantelar a família, pela a peça”, alertou. Espanha, Bélgica, Holanda, os países nórdicos e a França já legalizaram, sob várias formas, as uniões entre homossexuais. “Receamos, face às legislações actuais, que falar para defender a vida e os direitos da família se torne, em certas sociedades, uma forma de desobediência ao governo, uma discriminação em relação às mulheres” confessou. Em conclusão, o membro da Cúria Romana assegura que a Igreja “não tem nenhuma intenção de promover choques civilizacionais nem de ferir ninguém”, mas defende que todos os projectos legislativos sirvam o “bem comum colectivo” e não se preocupem em “favorecer os interesses de poucos”. A entrevista, em italiano, pode ser consultada em www.sanpaolo.org/fc/0627fc/0627fc44.htm

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