Em Setembro inicia reformulação das licenciaturas A Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP) vai iniciar em Setembro deste ano a reformulação dos cursos que ministra, aproveitando a introdução do Processo de Bolonha na legislação portuguesa e, assim, imprimir um novo dinamismo à Faculdade. A Faculdade de Teologia procedeu a algumas alterações, revendo “títulos, currículos e pedagogias”, escreve o director da Faculdade, Pe. Peter Stilwell, no Editorial da publicação oficial daquela faculdade. “Em vez de aligeirarmos a formação que propomos, enriquecemo-la. Tornámos obrigatórias matérias até aqui facultativas como Estética e Teorias da Arte, Arqueologia e Arte Cristã, História e Teologia das Religiões, e Mariologia”, explica. Para além do Curso de Teologia, direccionado “para uma ampla formação cultural e científica de cariz universitário”, a Faculdade oferece ainda o Curso de Ciências Religiosas, e esse, refere o director, foi “orientado para a análise crítica e animação da prática religiosa”. Pelo dever sentido de “preparar quem possa intervir de forma responsável e criativa na sociedade e na Igreja”, a o director da Faculdade de Teologia aponta como “maior desafio”, o de fazer de toda a vida da Faculdade uma experiência formativa onde aprendamos juntos a aliar o saber e o respeito pela diferença à comunhão na caridade”, escreve. A Declaração de Bolonha prevê a constituição, até 2010, de um espaço europeu de Ensino Superior, e o decreto-lei recentemente aprovado prevê o alinhamento dos estabelecimentos de Ensino Superior portugueses, ao Processo de Bolonha, no ano lectivo de 2007/2008. Mais cedo vai iniciar a Faculdade de Teologia da UCP, com esta nova reformulação, o curso de Teologia, que passa a ser chamado «Ciclo de Estudos Integrado Conducente ao Grau de Mestre», composto por 5 anos mas, correspondendo ao grau de Mestrad, e seguindo as indicações da Congregação para a Educação Católica. O Governo quer que a transformação do cursos aconteça com alguma celeridade e por isso apenas durante um ano poderá haver dois ritmos de estudo. Só não serão contemplados pela reforma do Processo de Bolonha aqueles alunos que no próximo ano transitam para o ultimo ano do curso.