Papa apela à convivência pacífica no Médio Oriente

Bento XVI deixou hoje um apelo a uma convivência “serena e pacífica” no Médio Oriente, desafiando as autoridades religiosas e políticas a promoverem um clima de “respeito mútuo”. O Papa falava ao receber no Vaticano os membros da ROACO, uma comissão da Santa Sé que congregas as obras de ajuda de duas dezenas de países às Igrejas Orientais em vários sectores, como a habitação, a educação, a conservação dos lugares de culto ou a assistência sanitária. Entre estas comunidades do Oriente, o Papa recordou em primeiro lugar a da Terra Santa, frisando que “é desejo de todos os cristãos poder encontrar sempre na terra natal do nosso redentor um viva comunidade cristã”. “As graves dificuldades que se estão a viver por causa do pesado clima de insegurança, o desemprego, as inúmeras restrições e a crescente pobreza constituem, para nós, um motivo de sofrimento”, assegurou. Para Bento XVI, esta situação compromete o futuro “das jovens gerações”, lamentando que as pessoas sejam “tentadas a deixar a sua amada terra natal para sempre”. O Papa lembrou outras áreas problemáticas, “como o Iraque e o Irão”. O objectivo da ROACO é apoiar economicamente as comunidades católicas de rito oriental, assim como de alguns países do Norte da África, do Médio Oriente e da Ásia, tais como Irão, Iraque ou Afeganistão, coordenados pela Congregação vaticana para as Igrejas Orientais, cujo prefeito é o cardeal Ignace Moussa I Daud.

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Agência ECCLESIA

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