Associação Católica Mundial para a Comunicação lamenta morte de Mário Ventura

A SIGNIS, Associação Católica Mundial para a Comunicação, manifestou o seu profundo pesar pela morte de Mário Ventura Henriques, escritor, jornalista e fundador do Festival Internacional de Cinema de Tróia (Festróia). O falecimento aconteceu no passado dia 16, no Hospital Pulido Valente, em Lisboa, aos 70 anos de idade. Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a SIGNIS homenageia a “visão” de Mário Ventura, em relação ao Festróia, lembrando que sempre apoiou esta iniciativa. “Mário Ventura acreditava no poder da cultura e das relações humanas. Apesar de não ser um crente, sempre defendeu valores com os quais os cristãos se podem identificar”, sublinha o comunicado. A SIGNIS, Associação Católica Mundial para a Comunicação, é uma ONG com associados de 140 países, que congrega, como “associação católica mundial para a comunicação” profissionais da rádio, televisão, cinema e Internet. A fusão, em 2001, da UNDA (rádio e televisão” e do OCIC (cinema e audiovisuais) deu origem à SIGNIS International. Nascido em Lisboa em 1936, Mário Ventura foi o fundador do Festróia, cuja primeira edição ocorreu em 1985 em Tróia. Já na sua 22.ª edição, o certame realiza-se em Setúbal desde 1995. Antigo presidente da Associação Portuguesa de Escritores (APE), Mário Ventura foi autor de uma vasta obra, que inclui o romance, o conto e a narrativa. Em 1985, o romance “Vida e Morte dos Santiagos” obteve o Prémio PEN Clube Português, galardão que voltaria a conquistar, em 1991, com “Évora e os Dias da Guerra”. Como jornalista, Mário Ventura trabalhou em vários jornais, tendo fundado e dirigido o semanário “Extra”.

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