A diocese do Algarve quer conhecer-se melhor e por isso vai fazer no próximo ano pastoral uma análise aprofundada da sua realidade, “enquanto igreja diocesana e enquanto Algarve”, revelou à Agência ECCLESIA o Bispo D. Manuel Quintas. Segundo o prelado há intenção de concretizar um “conhecimento mais aprofundado daquilo que somos, não só geograficamente mas também como pessoas”, numa diocese onde habita muita gente que não é natural do Algarve, e que se caracteriza por lugar de “encontro de culturas ligado ao turismo”. Nesse sentido o bispo afirma querer “conhecer bem a realidade, analisar os desafios e, nos próximos anos, responder” a esses desafios que se colocam, “tendo em conta de maneira particular o aprofundamento da Palavra de Deus”. Para esse aprofundamento da Sagrada Escritura manifesta a necessidade “da constituição de grupos bíblicos”. Um trabalho que diz “já ter sido feito na diocese”, mas que agora vai ser retomado e aprofundado”. Neste programa pastoral, preparado para os próximos seis anos, há temas comuns que vão continuar a ser abordados na diocese, como “a família, as vocações de consagração e a dimensão sócio-caritativa”, sublinhou. Imagem peregrina no Algarve Segundo revelou o prelado, para Outubro de 2007 está previsto o início da visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, a todas as vigararias da diocese, e este será um momento a aproveitar “para mobilizar as pessoas para o aprofundamento da Palavra de Deus, para um crescimento da sua consciência de Igreja e também para uma interpelação, no sentido de testemunho da fé”, considerou. Em 1948 a imagem peregrina de Fátima esteve pela última vez na diocese do Algarve, assim em 2007, deverá passar por todos os lugares “onde há celebração da Eucaristia ou, simplesmente, celebração da Palavra”, explicou D, Manuel Quintas, de modo a que isso constitua não só um meio de celebração e de aprofundamento da fé , mas “particularmente de evangelização”. Esta segunda feira, 12 de Junho, o clero da diocese esteve reunido numa jornada diocesana, dedicada especialmente “à celebração, partilha e convívio”, com direito a visita cultural.