Projectos da UCP e da Igreja devem ser consonantes

O Arcebispo Primaz lembrou ontem, na missa de encerramento do ano académico no Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa (UCP-Braga), que «o projecto da Católica se identifica com o projecto da Igreja», recordando, por isso, que se pretende que os alunos e docentes não sejam meros «frequentadores » das suas instalações. Na homilia escutada por cerca de meia centena de universitários, professores e funcionários reunidos na capela da Faculdade de Teologia, D. Jorge Ortiga disse também que «não se pode circunscrever a investigação nas universidades católicas, mas que se é obrigado a admitir que esta [investigação] tem uma referência: a Palavra de Deus». Numa alusão à primeira leitura proclamada na Eucaristia, o prelado bracarense pediu aos alunos e docentes das faculdades de Filosofia, Teologia e Ciências Sociais, esta instalada no Campus Camões, que «permanecessem fiéis àquilo que aprenderam na UCP» e que o seu futuro «ficasse marcado por esta certeza». «Cada um tem consciência daquilo que se está a passar em termos sociais. Hoje, muitas pessoas e instituições tentam enganar os outros com “propostas” e projectos alternativos», sustentou o Arcebispo de Braga, defendendo que «o grande projecto da Católica só pode ser, então, aquele que pretende que a Palavra de Deus penetre na sociedade. Para que isso aconteça, é necessário que aceitemos a “perseguição”, as críticas ao nosso modo de ser, para ajudar a sociedade a modificar-se segundo os critérios do próprio Jesus Cristo». No final da celebração eucarística, realizou-se um pequeno convívio animado pelas Tunas da UCP-Braga.

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