Évora: Instituições Sociais pedem «espírito construtivo e diálogo ativo» com o Estado

União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Évora valoriza trabalho feito e manifesta «satisfação pela total resolução» do surto de Civid-19 em Reguengos de Monsaraz

Évora, 10 ago 2020 (Ecclesia) – A União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Évora, manifesta, em comunicado, a satisfação pela “total resolução” do surto de Covid-19, na instituição em Reguengos de Monsaraz e aponta os desafios que os próximos tempos podem trazer.

“Os próximos tempos serão profundamente desafiantes para todas as IPSS. Será preciso, por um lado, dar seguimento ao trabalho desenvolvido até aqui por via das respostas sociais «clássicas» com uma forte aposta no reforço das medidas preventivas, o que necessariamente implicará investimento de ativos tangíveis, humanos e financeiros”, indicam num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

A UDIPSS de Évora fala na importância de “intensificar o acompanhamento lateral às comunidades em que se encontram inseridas para que os eventuais impactos negativos possam desde logo ser mitigados”.

A entidade sublinha a necessidade de num espírito construtivo e de diálogo ativo entre instituições e o Estado para perspetivar um modelo de cooperação no futuro, “níveis de especialização em cada uma das respostas sociais” e respostas concertadas para “problemas sociais emergentes”.

“Acreditamos que todas as instituições estarão à altura dos desafios que se seguem e sabemos que nenhuma baixará os braços, pois, não obstante as nossas limitações individuais, temos no coletivo a inspiração, o alento e o suporte para um trabalho que é basilar para a nossa sociedade e cujo propósito primordial não é mais do que a promoção do bem comum”, indica o comunicado.

Foi detetado um surto de Covid-19 na Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz, mas a Autoridade de Saúde Pública já o deu como resolvido, no dia 8 de agosto.

A UDIPSS de Évora quer reconhecer o “árduo trabalho” e o “esforço colossal” realizado para “garantir a segurança, a proteção e o bom serviço a todos aqueles (crianças, jovens, adultos e idosos) ” ao cuidado das instituições, lembrando, em especial os que não puderam sair das suas casas mas a quem “nunca nada faltou”.

A união da IPSS, através de comunicado assinado pelo presidente da direção, valoriza a “capacidade de gestão” quer dos profissionais como na relação com “familiares e comunidades” dos utentes, falando em “coesão, resiliência e aptidão para reagir à crise”, características do “setor social e solidário em Portugal”.

Perante a possibilidade de “novas vagas” da pandemia, o comunicado manifesta a “união”, capaz de responder de forma “revitalizada” e “reinventando estratégias de ação”.

LS

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