Papa alemão faz história em Auschwitz

Bento XVI visitou esta tarde o campo de extermínio nazi de Auschwitz, atravessando a porta onde se pode ler “Arbeit macht frei” (“O trabalho liberta”), pela qual passaram milhões de judeus destinados ao extermínio, visivelmente comovido. Acompanhado por um grupo de Cardeais e Bispos, o Papa caminhou rumo ao muro das execuções, diante do qual rezou. O silêncio foi absoluto quando Bento XVI se inclinou, colocou uma vela num candelabro de três braços e fez o sinal da cruz. Auschwitz-Birkenau, perto da localidade e Oswiecim, é a última etapa – altamente simbólica – de uma viagem de quatro dias de Bento XVI à Polónia, que se conclui dentro de poucos minutos. Bento XVI passou uma hora e meia em Auschwitz. Em Birkenau, a fábrica da morte do complexo de Auschwitz, o Papa fez uma oração em alemão, a sua língua natal: “Senhor, tu és o Deus da paz, tu és a própria paz, um coração que procure as querelas não te compreende, um espírito petrificado pela violência não pode apreender-te. Faz que todos os vivem na harmonia permaneçam em paz E os que estão divididos se reconciliem novamente. É o que nós te pedimos através de Cristo, Nosso Senhor”.

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