Colocar os temas da justiça e da paz nos media

Pretendem os Missionários da Consolata Colocar os temas de justiça e paz na ordem mediática é um dos desafios. A este juntam-se outros: a animação missionária, para os tempos de hoje, onde os media desempenham um papel importante, particularmente em relação aos jovens. “Pensamos que é a maneira de entusiasmar, captar mais os jovens, chamar à atenção”, salienta o representante da Comissão justiça e paz, da província portuguesa do Instituto Missionário da Consolata, Pe. Rocha. Falar de animação missionária – defende – é falar obrigatoriamente de temas de justiça e paz. Ao longo de dois dias, dezasseis missionários, missionárias e Leigos da Consolata de Espanha, Itália e Portugal reuniram para fazer a avaliação de um ano de trabalho e programar actividades para o próximo. Presentes também os representantes da direcção geral dos dois institutos: Instituto Missionário da Consolata e Irmãs Missionárias da Consolata num encontro subordinado ao tema “Justiça e paz, novo nome da missão”. Os imigrantes são “a nossa prioridade do ad gentes na Europa”. Não só no acolhimento e assistência pastoral “sobretudo em Itália, onde as irmãs estão muito comprometidas”, salienta o Pe. Rocha. Questões como o tráfico humano, a prostituição e as pobrezas urbanas também foram analisadas neste terceiro encontro da Comissão de Justiça e Paz dos dois institutos presentes em Itália, Espanha e Portugal. Em Portugal, os missionários, missionárias e leigos da Consolata têm desenvolvido um trabalho, nos últimos anos, no bairro do Zambujal. “O Zambujal é só porta de entrada, expressão de outro trabalho maior que existe”, explica apontando “os meios de comunicação e o trabalho de ligação com outras organizações”. Mas um trabalho que não é ligado especificamente aos migrantes, antes às pobrezas urbanas, diferente do trabalho em Málaga, Espanha pelos missionários e leigos. Os frutos destes encontros e do trabalho conjunto e em rede, já no terceiro ano consecutivo, são positivos, salienta o animador da Comissão Justiça e Paz da província portuguesa. “Estamos a organizarmo-nos bem, trabalhar bem, temos que melhorar algumas coisas mas acho que esta coordenação é muito boa. Esta reflexão e programação conjunta é muito boa para nos, aqui em Portugal”, refere.

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