Livro, publicado na Itália, visa evitar «práticas ou métodos incompatíveis» com este ministério
Lisboa, 27 jul 2020 (Ecclesia) – A Associação Internacional de Exorcistas (AIE) acaba de publicar na Itália o livro ‘Diretrizes para o ministério do exorcismo’, que visa evitar “práticas ou métodos incompatíveis” com este ministério
A obra de 300 páginas (Edizioni Messaggero di Padova) apresenta orações de libertação, explicando a diferença entre “possessão e assédio” ou “eventos naturais e sobrenaturais”.
O objetivo, segundo a AIE, é evitar o “faça você mesmo”, seguindo “práticas ou métodos que não correspondem às normas com as quais a Igreja regula o ministério do exorcista”
“O exorcista não pode proceder segundo o seu próprio critério, uma vez que atua no âmbito de uma missão oficial que o torna, de alguma maneira, representante de Cristo e da Igreja”, escreve, na introdução da obra, o cardeal Angelo De Donatis, vigário do Papa para a Diocese de Roma.
As diretrizes contam com a ajuda da Congregação para o Clero (Santa Sé), que as examinou e corrigiu, da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e da Congregação para a Doutrina da Fé.
O exorcismo é um ato de que a Igreja Católica dispõe para ordenar que alguém, lugar ou objeto seja protegido da ação do mal ou liberto do seu domínio, estando previsto, por exemplo, na preparação do Batismo das crianças ou de adultos.
O chamado “grande exorcismo”, reservado aos casos de possessão diabólica, excluindo as situações de doença do foro neurológico, só pode ser feito por um padre com licença do bispo.
OC