D. Teodoro de Faria assinala ordenação episcopal

Assinala-se hoje, o 24.º aniversário da Ordenação Episcopal de D. Teodoro de Faria, Bispo da Diocese do Funchal. Foi no dia 16 de Maio de 1982, que na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma que o Cardeal Maximien Furstenberg, sagrou bispo D. Teodoro de Faria, que até então exercia a sua actividade em Roma, onde exerceu a importante função de Reitor do Pontifício Colégio Português. Após a cerimónia, na qual participaram o Vigário Geral da Diocese, Cónego Agostinho Gomes, algumas entidades regionais e um grupo de madeirenses, D. Teodoro fez uma saudação ao povo da Madeira referindo: «Neste dia em que a Igreja de Deus quis que eu fosse agregado ao Colégio dos Apóstolos, quero pedir, antes de tudo, ao Povo da nossa terra que tenha uma grande esperança, porque o Espírito de Deus que sempre actuou naquela terra, há-de continuar também a operar. Portanto, a minha divisa, que é para evangelizar as riquezas do Mistério de Cristo, e a minha Missão, dão-me essa esperança. Quem semeia, semeia sempre na esperança. E como a Madeira é uma terra, onde a semente da Palavra de Deus, tem sempre produzido, embora semeada por um servo pobre, como eu, ela também há-de dar os seus frutos. Não por minha causa, não por causa de quem semeia, mas sim, por causa daquele que fez crescer a semente que é o Espírito de Deus». Nesse dia, D. Teodoro de Faria fez também um agradecimento a todos os que participaram na cerimónia da sua Ordenação Episcopal e disse que «quando o Santo Padre (João Paulo II) me pediu para ser Bispo da Diocese do Funchal, eu tive muita emoção e, ao mesmo tempo, uma luta interna muito grande. O meu retiro para bispo foi feito em Jerusalém, num lugar escondido, pois concluí que devia ir para o deserto, pois ali iria encontrar paz, serenidade e assim poderia rezar, pois tenho uma certa tendência contemplativa. Contudo vejo que em toda a minha vida Deus colocou-me sempre no trabalho e não só na contemplação. Todos me falam de cruz pesada. Mas Deus nunca me deu uma cruz leve. E eu nunca desanimei. Nalguns momentos tive de passar por sofrimentos grandes. Esses momentos, apesar de duros para mim, não me deitaram por terra».

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Agência ECCLESIA

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