«Alma e Imagem» conta história da diocese de Leiria-Fátima

A Comissão de Arte e Património da diocese de Leiria-Fátima publicou «Alma e Imagem», uma obra literária da autoria do Pe. Américo Ferreira, que compila o vasto espólio albergado no Seminário Diocesano. Apresentada a semana passada, esta obra é um legado documental do museu constituído, sobretudo, por imagens que são “alma” histórica de séculos da presença da Igreja Católica em Leiria. Neste trabalho é possível verificar a riqueza da génese e da evolução da diocese, desde as gentes que viveram nos tempos mais recuados e que deixaram os seus testemunhos, até alguns séculos mais recentes. «Alma e Imagem» tem ilustração fotográfica de Paulo Adriano e divide-se em capítulos de arte-sacra, acervo diverso, azulejaria, pré-história e romanização. Em nota de apresentação deste catálogo, é explicado que o título «Alma e Imagem» resume a ideia-chave, como “imagens de tempos idos, desde a pré-história até quase aos nossos dias, mas tanto o peso de tear romano, a fíbula, o epitáfio de alguém cuja memória se quis perpetuar há dois mil anos atrás, como as imagens dos santos ou as alfaias litúrgicas detêm, na verdade, uma alma”. O Museu da diocese de Leiria-Fátima foi inaugurado oficialmente a 20 de Maio de 1983, depois do grande impulso dado em 1968, pelo bispo D. Domingos de Pinho Brandão. Em 1973, o Pe. Américo Ferreira assumiu a tarefa de investigação do património do museu, quando foi nomeado professor no Seminário Menor de Leiria. Em 9 de Junho de 1994, D. Serafim Ferreira e Silva nomeou uma Comissão do Museu da Diocese, destacando como principal responsável o Pe. Américo Ferreira, que foi o rosto da recolha e preservação de todas as peças integrantes do museu.

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