Economia/Sociedade: Associação Cristã de Empresários e Gestores destacou «Empresas Familiarmente Responsáveis»

Brisa, EDP, Morais Leitão, Santander e Fidelidade Assistence promovem conciliação família e trabalho

Lisboa, 06 dez 2019 (Ecclesia) – A Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), que co-emite em Portugal a certificação “EFR” – Empresas Familiarmente Responsáveis, promoveu um fórum em que várias empresas partilharam as suas medidas e processo, no Santander Centro Empresarial, em Lisboa.

“A gestão de pessoas é uma prioridade absoluta, não só porque somos uma empresa de serviços, essencialmente, mas no contexto de mudança permanente e enormes desafios que o mundo enfrenta a gestão de pessoas é o tema que mais desafios nos lança diariamente na gestão da empresa”, disse Miguel Belo Carvalho, administrador Santander, que acolheu o encontro desta quarta-feira.

O administrado explicou que o Santander é um grupo financeiro com 200 mil pessoas, em cerca de 13 países, que em Portugal tem 6300 colaboradores e o propósito “muito claro de ajudar o desenvolvimento da comunidade” em que estão inseridos, em particular “as pessoas e as empresas” que é a grande missão.

“Demonstrar respeito, escutar com atenção, falar claramente, cumprir as promessas, promover a colaboração, trabalhar com paixão, apoiar as pessoas”, segundo Miguel Belo Carvalho, são “comportamentos” que fazem parte do compromisso do Santander que tem um programa com “mais de 70 iniciativas concretas” porque conciliar a vida profissional com a vida pessoal e com a família “é absolutamente crítico e é um pilar importantíssimo”.

A certificação “EFR” – Empresas Familiarmente Responsáveis –, que reforça a conciliação entre as esferas laboral e familiar, foi criada pela Fundación MásFamilia e, em Portugal essa certificação é co-emitida pela ACEGE.

O vice-presidente da ACEGE, Pedro Rocha e Mello, referiu que a certificação “EFR” ajuda a “garantir a igualdade de oportunidades” para as mulheres, mas também para os homens e destacou que “é importante que os pais tenham tempo para acompanhar os seus filhos”.

Sabemos hoje, há muita informação, muita documentação, muitos estudos, que os primeiros três anos de vida das crianças são fundamentais na sua formação. A presença da mãe e do pai são muitíssimo importantes”, observou

Pedro Rocha e Mello afirmou que a família “é uma célula fundamental da sociedade que está a ser muito testada” e sobre a “igualdade de oportunidades” realçou que “é muito claro, muito importante” que uma mulher que decida ter um filho “não possa ser prejudicada na sua carreira profissional, na sua remuneração” e é preciso “conseguir ultrapassar isto”.

A ACEGE convidou várias empresas que são familiarmente responsáveis para partilharem as suas experiências no fórum realizado esta quarta-feira e, por exemplo, Carla Barros da EDP lembrou que foram certificados em 2013, renovaram esse compromisso este ano e já estão a preparar “medidas novas a mudar para o novo triénio”.

No âmbito do “mês do Natal”, Carla Barros destacou o programa de voluntariado da EDP, que “faz parte desta conciliação”, quando têm “mais de 80 ações a acontecer de norte a sul do país, todos os dias” com “muito foco na humanização, que é essencial”.

“A nível de conciliação os desafios são ainda maiores” para uma empresa que trabalha 24 horas por dia como a Fidelidade Assistance – assistência em viagem, ao lar, assistência médica – disse Rute Monteiro, recordando que o processo de certificação “EFR” demorou sete meses.

A empresa identificou “logo no início cerca de 100 medidas” que já tinha e implementou apenas “seis ou sete novas”, afinal, “é preciso olhar e perceber” o que já existe.

Rute Monteiro destacou o serviço de apoio oncológico, “para que o colaborador se foque na sua recuperação” nestas alturas “mais difíceis” tratam “de tudo o que sejam as questões mais burocráticas”, como marcar consultas ou ver se o plafond está disponível.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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