Vaticano lembra legado de paz de Yitzhak Rabin

O jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, vai recordar na sua edição de amanhã o 10º aniversário do assassinato de Yitzhak Rabin, antigo primeiro-ministro de Israel e Prémio Nobel da Paz pela busca de uma solução negociada para o conflito entre israelitas e palestinianos. “A herança política de Rabin está, sobretudo, na sua decisão de construir a paz”, indica o artigo do Osservatore Romano. Yitzhak Rabin (1922-1995) foi assassinado por um extremista judeu, ao abandonar um comício pela paz, realizado em Tel-Aviv, no dia 4 de Novembro. Rabin tinha-se salientado durante a Guerra de Independência de 1948, sendo chefe do Estado-Maior das forças de defesa israelitas durante a Guerra de 1967. Embaixador nos EUA, tinha sido primeiro-ministro, uma primeira vez, de 1974 a 1977. O artigo do jornal do Vaticano apresenta os vários momentos que assinalam este aniversário, cerimónias que se prolongam até meados de Novembro. João Paulo II recebeu Yitzhak Rabin no dia 17 de Março de 1994 e, após a sua morte, a viúva e os seus filhos. O Papa polaco considerou então que o assassinato foi um “acto deplorável” contra um “estadista eminente”.

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