Eucaristia decorreu na renovada igreja do Convento de Santa Beatriz
Viseu, 19 ago 2019 (Ecclesia) – O bispo de Viseu, D, António Luciano, celebrou este sábado a missa da Solenidade de Santa Beatriz da Silva, numa ocasião que assinalou também a conclusão das obras de requalificação da Igreja do Convento de Santa Beatriz.
De acordo com um comunicado publicado na página online da Diocese de Viseu, o responsável católico saudou a recuperação do templo daquela comunidade religiosa, que destacou como um “oásis de silêncio, oração, contemplação e trabalho” colocado “no coração da diocese”.
O bispo de Viseu lembrou ainda o legado de Santa Beatriz da Silva, fundadora da Ordem da Imaculada Conceição, em 1489, figura que ao viver “feliz por amor a Deus e ao próximo tornou-se bela, simples e humilde, como as rosas perfumadas espalhando pelo mundo o bom odor de Cristo”.
“Foi no meio das coisas grandes deste mundo que Ela se fez pequenina e nos deu um grande exemplo de humildade, testemunho de fé, de mansidão, de abnegação, de amor ao sofrimento, de coerência nas provações, de virtude provada e de florescimento de santidade com uma grande confiança na proteção de Maria, a Virgem Imaculada”, recordou D. António Luciano.
Para o responsável católico, a história de Santa Beatriz e da congregação religiosa que fundou pode continuar hoje “a ser proposta como modelo de vida cristã e de santificação” para “tantas jovens sedentas de felicidade e de realização pessoal”.
Durante a Eucaristia, D. António Luciano protagonizou “o rito de aspersão do novo espaço e da assembleia cristã, constituída por familiares, amigos e benfeitores das monjas que integram a comunidade do Convento do Viso, comunidade que veio para a diocese em maio de 1970 e inicia assim o jubileu dos cinquenta anos de presença” no território.
“Assim como Santa Beatriz ultrapassou as dificuldades e provações, que a vida lhe oferecia, também hoje ela continuará a ser para todos os jovens modelo de companheira, que os ajuda também a assumir na vida um ideal, animado por um espírito de sacrifício, de oração, de entrega, de confiança, de contemplação, de desprendimento”, referiu o bispo de Viseu.
O prelado destacou “o desafio da santidade” que persiste hoje para todos, a começar pelas “seguidoras da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição”; que são convidadas a “avivar o seu carisma de contemplação, de oração, de silêncio e de trabalho simples e humilde no recato quotidiano da vida do próprio do mosteiro”, frisou D. António Luciano.
JCP