O Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, assegurou hoje que a Diocese irá criar “uma cadeia de solidariedade” para apoiar as vítimas dos últimos incêndios. “Os prejuízos são incalculáveis em termos materiais e em sofrimento humano: além de vastas zonas de floresta, arderam casas, anexos, armazéns e animais”, refere uma Nota, enviada à Agência ECCLESIA. O texto é assinado pelo vigário-geral da Diocese, Mons. Manuel Leal Pedrosa. Os incêndios atingiram “com violência” várias zonas desta Diocese: Pombal, Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Alvaiázere, Penacova, Pampilhosa da Serra, Cantanhede, Mira e Figueira da Foz. “A paisagem verde deu lugar à terra queimada, com consequências muito negativas para o meio ambiente”, lamenta a Diocese de Coimbra. A nota lembra que muitas pessoas “perderam tudo o que haviam granjeado ao longo de muitos anos de trabalho”, pelo que apela à generosidade de todos. “A Diocese irá empenhar-se em criar uma cadeia de solidariedade, sensibilizando pessoas e instituições para a necessidade de acudir aos que foram vítimas destes incêndios. Isto não obsta a que se procure dar já resposta às situações mais urgentes”, refere o texto. A Diocese de Coimbra não esquece todos os que se esforçaram “com muito empenho e generosidade em acompanhar esta situação, cuidando e assistindo as pessoas em risco de vida”. Para fazer face a esta e outras situações, a Cáritas Portuguesa já deixou compromissos de colaboração efectiva junto das Autarquias de Leiria, Pombal, Ourém e de Seia, porque, após a conclusão de todas as fases do Programa de Apoio às Vítimas dos Incêndios de 2003, ainda dispõe de alguma verba resultante da campanha de recolha de donativos levada a efeito na ocasião. Face à gravidade das consequências dos recentes incêndios que assolaram, de novo, um vasto território do nosso país, Eugénio da Fonseca, presidente da Caritas, já apelou particularmente às comunidades cristãs para que se possam organizar “e demonstrar esta solidariedade efectiva a favor destas pessoas que foram mais atingidas”. Todos podem colaborar e fazer chegar o seu donativo a qualquer paróquia ou à Caritas, ou tomando como referência a conta que está ainda aberta na Caixa Geral de Depósitos, com o n.º 0697602410830 e a designação de “Renascença Cáritas-Ajuda Portugal”. Igreja reage ao drama dos incêndios • Fogos interpelam a consciência humana e cristã • Cáritas disponibiliza-se para apoiar reconstrução de casas • D. Ximenes Belo solidário com bombeiros portugueses • Igreja preocupada com vaga de incêndios em Portugal • D. Serafim Ferreira e Silva pede apoios para as vítimas dos incêndios • Cáritas ajuda populações de Leiria, Ourém e Pombal • Cáritas Portuguesa reabre conta para ajudar vítimas dos incêndios
