Falar da sede é falar da existência real e não da ficção de si a que tantas vezes nos acomodamos. É iluminar uma experiência, mais do que um conceito. É deixar expressar-se o corpo que somos, na sua leveza e no seu peso, na sua unidade e nos impasses que o dividem, no entusiasmo e na frustração, na fadiga e no júbilo de ser. É encetar uma auscultação profunda da vida. A sede exprime-nos — havemos de descobrir.