«Rezem por mim», pediu Francisco aos grupos de língua portuguesa
Cidade do Vaticano, 21 nov 2018 (Ecclesia) – O Papa assinalou hoje no Vaticano a memória litúrgica da apresentação de Maria no Templo, numa audiência pública que contou com a participação de um grupo de peregrinos provenientes de Fátima.
Na Praça de São Pedro, Francisco pediu aos peregrinos de língua portuguesa que “rezem por ele” e encorajou-os a “tomarem como modelo de vida pessoal e social” Nossa Senhora.
Com a convicção de que “o segredo da paz e da sua coragem de Maria reside na certeza de que nada é impossível a Deus”.
“Do mesmo modo, que no vosso coração possam encontrar confiança e conforto na misericórdia que o Senhor derrama sem parar sobre vós e sobre às vossas famílias”, exortou o Papa argentino.
No âmbito da memória litúrgica da Apresentação de Nossa Senhora no Templo, esta quarta-feira a Igreja Católica recorda também todas as comunidades religiosas de clausura.
Durante a audiência, o Papa convidou os peregrinos a fazerem desta jornada uma ocasião para “agradecer a Deus” pelo serviço que estas congregações e obras religiosas prestam, “na oração, no silêncio, longe da vista”.
“Que nunca falte a estas comunidades o afeto, a proximidade e o apoio também material de toda a Igreja”, sustentou Francisco.
A catequese para esta audiência pública com os peregrinos teve como tema o último mandamento do Decálogo, ‘não cobiçar os bens do próximo, nem a mulher do próximo’.
Francisco salientou que “os mandamentos não têm como intenção levar o Homem a uma obediência cega rumo a uma salvação muitas vezes inatingível”, querem isso sim levar cada pessoa a confrontar-se com a “verdade” da sua vida, marcada tantas vezes por “raízes de malvadez”.
O Papa enumerou várias dessas raízes, que “levam a pessoa a destruir a sua relação com o próximo e com Deus”, como “a impureza, o roubo, o homicídio, o adultério, a gula, a dissimulação, a inveja, a calúnia e a soberba”.
“Faz-nos bem ouvir estas coisas”, frisou Francisco, que destacou a importância da sociedade, de cada pessoa abandonar as suas “máscaras”, que “escondem estas e outras atitudes que comandam o desejo” humano e o levam a transgredir.
“Se o nosso coração não está livre destas coisas, para que é que ele serve? Para que é que servem os mandamentos?”, perguntou o Papa aos peregrinos que encheram a Praça de São Pedro, durante a audiência pública desta semana.
JCP
https://www.facebook.com/vaticannews.pt/videos/2094857570535827/