Braga, 31 out 2018 (Ecclesia) – O Departamento de Liturgia disponibilizou um subsídio litúrgico para “a romagem ao cemitério” na comemoração dos fiéis defuntos, esta sexta-feira, uma comemoração que “é uma continuação da festa de Todos os Santos”.
A primeira indicação é sobre a formação/organização da procissão da igreja para o cemitério: Turíbulo, Cruz paroquial, Ceroferários, leitores, acólitos e presidente da celebração.
“Quer os fiéis que vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos membros de Cristo pelo Batismo”, assinala o Departamento Arquidiocesano de Liturgia.
Já no cemitério, o local da celebração é no centro do cemitério e “pode iniciar-se com um cântico”.
No sítio online da Arquidiocese de Braga explica-se que a Igreja peregrina não podia “ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório”.
“É sobretudo na oração que a Igreja adquire uma força maior e uma comunhão mais profunda com todos os Santos”, refere o departamento na divulgação do subsídio litúrgico para a romagem ao cemitério no Dia dos Fiéis Defuntos, a 2 de novembro.
Sobre a aspersão explica que presidente da celebração pode percorrer o cemitério “e vai aspergindo as sepulturas” e o grupo coral “pode cantar alguns salmos ou outros cânticos”.
A ‘comemoração de todos os fiéis defuntos’ remonta ao final do primeiro milénio e foi o Abade de Cluny, Santo Odilão, que no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos ‘desde o princípio até ao fim do mundo’.
No dia anterior, 1 de novembro, a Igreja celebra a solenidade litúrgica de Todos os Santos, na qual lembra conjuntamente “os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente.
CB/OC