Não é uma peregrinação para o folclore

Os participantes do Fátima Jovem sentiram saudades de João Paulo II No Fátima Jovem deste ano, a juventude presente sentiu “muito saudosismo de João Paulo II” – disse à Agência ECCLESIA Manuel Oliveira de Sousa, coordenador do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil. Cada vez que aparecia uma imagem de João Paulo II nos espaços multimédia que “oferecemos aos mais de 4 mil participantes havia uma aclamação ou um ar de nostalgia” – referiu. Com vários ateliers (Os jovens; A pastoral Juvenil; A Igreja; Nossa Senhora, Mãe dos Jovens e Os Jovens e o Papa) o Fátima Jovem, realizado dias 7 e 8 de Maio, mostrou “que João Paulo II está no coração dos jovens”. Será que os jovens seguiam João Paulo II ou a Igreja? Manuel Oliveira de Sousa acentua que o antecessor de Bento XVI foi “um líder carismático que seduziu os jovens”. O desafio “coloca-se ao sucessor. Se é capaz de manter essa chama”. A próxima Jornada Mundial da Juventude, a realizar em Colónia, “será uma resposta” a esse desafio. Em relação a João Paulo II, os jovens aceitavam a interpelação deste mas a “sua forma de estar e de agir como Igreja não mudou muito” – realça o coordenador do DNPJ. Uma dissonância em relação à exigência que o Papa pedia e a vivência do dia à dia”. Os apelos da Igreja têm um “efeito de fermento”. Um desafio actual porque “nós perdemos esse líder carismático”. O fermento tem de continuar a actuar “apesar de perdermos uma grande referência”. Aos responsáveis deste sector da Pastoral compete “motivar os jovens” porque “o Fátima Jovem não é nenhuma peregrinação para o folclore”. E finaliza: “o Fátima Jovem é uma peregrinação de compromisso”.

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