Canais de comunicação

D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, fala à Agência ECCLESIA do que deve ser a dinamização do Dia Mundial das Comunicações Sociais Agência ECCLESIA – Qual é a importância de apresentar aos jornalistas as dinâmicas do Dia Mundial das Comunicações Sociais? D. António Marcelino – Antes de mais, no encontro que promovo procuramos apresentar a própria mensagem do Papa, que é dirigida aos meios de comunicação social em geral e não só da Igreja. Os jornalistas habituaram-se a marcar presença e a dar eco desta iniciativa, o que é fundamental, porque se não nos dermos a conhecer, se não distribuirmos a mensagem e o cartaz por todos, perde-se a oportunidade de os explicarmos. O facto de se chamar a atenção para pontos fundamentais da mensagem, destacando coisas que poderiam ficar escondidas, pode mesmo vir a ter influência na vida das nossas comunidades através da comunicação social. Neste ano, por exemplo, toda a gente fica com a consciência do papel dos Media na construção da reconciliação e da paz. AE – Nem sempre é fácil comunicar quando o assunto é a Igreja… AM – Estes encontros são uma excelente ocasião para que os meios de comunicação social tomem consciência do que é a vida da Igreja, na sua diversidade, seja nos acontecimentos muito mediáticos no mundo, seja na Diocese. Os jornalistas têm necessidade de espaços nos quais possam perguntar e penso que para uma Diocese é importantíssimo este contacto. A Igreja deve frisar a importância da comunicação social e, também, de uma informação correcta sobre as coisas da Igreja. AE – Esta criação de canais de comunicação não falha por culpa das Dioceses? AM – Nós aqui tentamos que isso não aconteça e a verdade é que a comunicação social já sabe que pode contar connosco, com o Secretariado e com o jornal diocesano (Correio do Vouga). A comunicação social, da Igreja e a generalista, não está esquecida, dado que há um canal permanente de acesso. AE – Sente alguma desconfiança em relação à informação que é oferecida desta forma institucional? AM – Eu penso que tudo aquilo de que falei ajuda a normalizar relações e posso dizer que o meu artigo semanal no Correio do Vouga é reproduzido nos jornais da Diocese com maior tiragem. A abertura ao que publicamos é muito grande e já se criou um ritmo normal de colaboração.

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