A conversa de Francisco aconteceu com os participantes do “Comboio das Crianças”
Cidade do Vaticano, 09 jun 2018 (Ecclesia) – O Papa recebeu este sábado cerca de 500 alunos das escolas das periferias de Milão e Roma, na sexta edição do “comboio das crianças”, promovida pelo Conselho Pontifício da Cultura.
As crianças, na maioria com idades entre os 6 e os 10 anos, encontraram-se com Francisco, na Sala Paulo VI, onde lhes fizeram espontaneamente perguntas, revelou a Santa Sé.
Com o tema “Cidade Amiga”, uma criança pediu ao Papa que contasse como eram as suas professoras.
“A primeira chamava-se Stella e foi professora no primeiro e no terceiro anos. Era boa, ensinou-nos a ler e escrever muito bem. Depois, quando acabei a escola, eu lembrava-me sempre dela, porque a primeira professora nunca se esquece.
Eu ligava-lhe quando era padre, jovem. E depois, quando me tornei bispo, ajudei-a na sua doença. Ela morreu aos 94 anos e eu sempre a acompanhei. Nunca a vou esquecer”, contou Francisco.
Depois de várias perguntas de crianças católicas, muçulmanas, budistas, ortodoxas e ateias, o Papa agradeceu as perguntas e os presentes.
“Estas coisas são maravilhosas, porque não foram compradas, mas feitas por vocês!
Foram feitas com as mãos e também com o coração. Quando se faz uma coisa com inteligência, coração e mãos, é uma coisa profunda e humana”, concluiu.
O ‘Comboio das Crianças’ já levou ao Vaticano centenas de menores que vivem em condições de exclusão social ou necessidade, como migrantes, estudantes em risco de abandono escolar, filhos de reclusos e vítimas de catástrofes naturais.
SN