Páscoa: Diocese de Bragança-Miranda aposta em formação sobre a Vigília Pascal

Iniciativa aberta a todos os agentes pastorais está marcada para o dia 10 de fevereiro

Bragança, 05 fev 2018 (Ecclesia) – A Diocese de Bragança-Miranda vai promover no dia 10 de fevereiro uma formação para agentes pastorais, centrada na Vigília Pascal.

De acordo com o gabinete de comunicação da diocese transmontana, este evento, que decorre entre as 10h00 e as 13h00 na Escola Secundária Emídio Garcia, em Bragança, é destinado a “sacerdotes, religiosos, acólitos e leigos”.

O vigário episcopal para a Ação Pastoral, padre José Bento Soares, realça a aposta forte que Bragança-Miranda tem feito na “formação permanente de todos os agentes pastorais”.

“Um meio imprescindível e fecundo de viver em Cristo e para Cristo”, frisa aquele sacerdote.

No caso da formação sobre a Vigília Pascal, os responsáveis diocesanos lembram que estará em estudo um dos momentos litúrgicos mais importantes e antigos da história da Igreja Católica, em assinala a ressurreição de Cristo.

“Uma soleníssima celebração, muito rica de simbolismo global e de símbolos particulares: as trevas, a luz, a água, o círio pascal, a cor alegre dos paramentos, a explosão de som e luz”, pode ler-se.

A formação sobre a Vigília Pascal, no dia 10 de fevereiro em Bragança, vai ter como orientador o cónego João Peixoto, sacerdote da Diocese do Porto, e professor da Universidade Católica Portuguesa.

Quem quiser ainda pode inscrever-se nesta atividade, através de um formulário online ou recorrendo aos Serviços da Cúria Diocesana.

A Vigília Pascal é uma celebração mais longa do que habitual, que começa na noite imediatamente anterior ao primeiro domingo de Páscoa.

Nesta Missa são proclamadas mais passagens da Bíblia do que as três habitualmente lidas aos domingos, continuando depois com uma celebração batismal e a comunhão.

A celebração articula-se em quatro partes: a liturgia da luz ou “lucernário”; a liturgia da Palavra; a liturgia batismal; a liturgia eucarística.

O ‘aleluia’, suprimido no tempo da Quaresma, reaparece em vários momentos da Missa como sinal de alegria.

Nos primeiros séculos, as Igrejas do Oriente celebravam a Páscoa como os judeus, no dia 14 do mês de Nisan, ao passo que as do Ocidente a celebravam sempre ao domingo.

O Concílio de Niceia, no ano 325, apresentou prescrições sobre o prazo dentro do qual se pode celebrar a Páscoa, conforme os cálculos astronómicos (primeiro domingo depois da lua cheia que se segue ao equinócio da primavera): de 22 de março a 25 de abril.

Este ano, a Vigília Pascal começa na noite do dia 31 de março e prolonga-se pela madrugada do primeiro domingo de Páscoa, no dia 01 de abril.

JCP

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Agência ECCLESIA

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