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«70×7», emissão de 14 de janeiro de 2018
Chama-se Living Peace Internacional e é hoje uma organização presente em muitos países do mundo onde desenvolve, junto das crianças e jovens, uma pedagogia para a paz.
Carlos Palma Lema é o fundador desta iniciativa. A residir atualmente no Porto, contou à Agencia Ecclesia porque decidiu trabalhar com os mais novos uma cultura da paz. Este uruguaio não esquece o choque que sentiu quando chegou a Jerusalém…
“A situação é muito difícil… …e esta foi uma experiência que pude fazer noutros países também”.
Anos mais tarde, Carlos Palma Lema está no Cairo. É aí que vive os dias da Primavera Árabe com a onda de violência que se abateu sobre a capital egípcia. Entendeu que devia fazer algo para que a paz entrasse no processo educativo das crianças.
A iniciativa do dado da paz contagiou toda a escola e, em pouco tempo, foi adotada por muitos professores em diversas escolas do Cairo. Carlos Lema ficou surpreendido com o efeitos que as frases da paz provocaram em alunos e pais.
As crianças e os jovens envolvidos neste projeto decidiram então escrever cartas a todos os presidentes do mundo para os sensibilizar para esta causa da paz. Carlos Palma Lema apoiou-os na iniciativa e as respostas chegaram.
O dado da paz alastrou a muitas escolas e universidades, chegou a várias organizações de juventude. Nasceu assim o projeto Living Peace Internacional que, em seis anos, chegou a 250 mil crianças, em mais de mil escolas e em 113 países. Entre eles Portugal.
Entretanto as crianças portuguesas já ganham relevância nos projetos internacionais. O Circulo Mundial dos Embaixadores da Paz, acaba de reconhecer a candidatura de crianças portuguesas de 11 e 12 anos, que serão nomeadas jovens embaixadores da paz. Será a 30 de janeiro, em Granada, Espanha, com a presença da Presidente Mundial dos Embaixadores da Paz.
HM
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