26 imigrantes africanos morrem a caminho da Europa

Os corpos de 26 imigrantes africanos foram encontrados numa praia perto de El Ayoun, na costa do Saara Ocidental, após o naufrágio da sua embarcação. Dos imigrantes, que pretendia chegar ao arquipélago espanhol das Canárias, sete conseguiram chegar à costa a nado. Os sobreviventes – dois do Gâmbia, dois da Guiné, dois do Gana e um do Senegal -, avançaram que a bordo do barco seguiam 37 pessoas. Entre os sobreviventes estão duas mulheres. Desde o início do ano, já chegaram às Canárias 10.156 imigrantes ilegais africanos, ultrapassando o recorde de 9929 de 2002. A Obra Católica Portuguesa de Migrações publicou, recentemente, uma mensagem intitulada “Migrações à deriva no mar de ninguém”, na qual denunciava que “as migrações forçadas, desesperadas e traficadas na/da região subsaariana são ‘sinal dos tempos’ eloquentemente trágico dos desequilíbrios sociais a nível regional e de desigualdade de oportunidades de vida que caracteriza esta parte do hemisfério humano”. “Apelamos aos cristãos, aos homens e mulheres religiosos, seja qual for a religião, para que nas suas orações quotidianas pessoais e comuns celebrem a memória dos milhares de imigrantes e refugiados mortos no mar, no deserto, nas montanhas, nas fronteiras e mãos de traficantes, dos quais se desconhece a identidade de muitos”, escreviam a OCPM e os Secretariados diocesanos da Pastoral de Migrações.

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