Professor Faculdade de Teologia afirma que JMJ «pode ser um laboratório» para um novo capítulo na sociedade
Lisboa, 02 jan 2023 (Ecclesia) – Alex Villas Boas, docente da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP), salientou que a Jornada Mundial da Juventude “é um evento de grande impacto”, “é impossível não percebê-la”, como a que Lisboa recebe em agosto.
“Mesmo quem não goste não vai conseguir escapar. Vai causar impacto na sociedade”, afirmou em entrevista à Agência ECCLESIA, transmitidas hoje na RTP2.
Lisboa, a capital portuguesa, vai receber a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, de 1 a 6 de agosto de 2023; as edições internacionais da JMJ são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo.
Para Alex Villas Boas a pergunta sobre todas as Jornadas é o que fazer depois deste encontro mundial de jovens e alerta que se existe pretensões de “um aumento de católicos parece ser um mau caminho”.
O professor da Faculdade de Teologia da UCP aponta para a “oportunidade” de pensar um novo capítulo de “uma sociedade que enfrenta uma pós-pandemia”, um mundo mais digitalizado, onde todos estão “o tempo todo em reuniões virtuais” mas “tem impactos de solidão muito grandes”, e um mundo que “enfrenta o risco de uma terceira guerra mundial”.
“Se houver menos pretensões confessionais e mais uma abertura a discernir os sinais da presença do reino nessa pluralidade, pode ser um bom laboratório”, destacou.
Alex Villas Boas indica que “há oportunidade” de ler o mundo complexo, de ler a nova juventude e os novos dilemas e “tentar fazer um laboratório desse nós, um capítulo desse nós que gera um diálogo entre gerações”.
PR/CB