D. António Luciano apela a que o agir pastoral da diocese possa promover a paz, o progresso social e a inclusão
Viseu, 02 jan 2019 (Ecclesia) – O Bispo de Viseu convida os cristãos a “rezar” pelos “políticos e governantes”, para que “procurem o maior bem dos cidadãos, promovam a justiça e contribuam, com empenhamento humano e social, para a construção da paz”.
Na mensagem que escreveu para o Dia Mundial da Paz, assinalado no dia 1, D. António Luciano cita o Papa Francisco ao lembrar “as vulnerabilidades de «250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados» ”, também os doentes, reclusos, “os mais abandonados e excluídos da sociedade” para quem pede a partilha, a solidariedade e o bem-comum.
“Tanta gente marginalizada e explorada, tanta violência, tanta falta de paz, tantas famílias a estender a mão e a reclamar a «Alegria do Evangelho» na partilha, na solidariedade, no bem comum”, escreve o Bispo de Viseu.
Valores indicados por D. António Luciano que os quer estender ao “agir pastoral” da diocese.
“No nosso agir pastoral, sejamos construtores de um caminho de paz, no progresso social, no desenvolvimento sustentável para todos, na promoção de uma economia de inclusão, favorecendo a todos e introduzindo-os numa nova aprendizagem do amor”.
O Bispo de Viseu lembra a “dignidade do trabalho humano”, garante dos direitos fundamentais da pessoa, e pede que a paz inicie na casa de cada um.
“Que a paz se construa no nosso coração, na nossa casa, nas nossas famílias, nas nossas comunidades e em todas as estruturas de responsabilidade do nosso mundo”.
“Na proximidade com as pessoas, façamos uma verdadeira peregrinação cristã, humanista e de valores de cidadania que nos conduza à verdadeira civilização do amor”, escreveu D. António Luciano na mensagem publicada no site da diocese de Viseu, apelando ainda a que “de mãos dadas e coração renovado” se construa “um mundo novo onde a paz se torne um imperativo ético”.
“Proponho a todos um caminho marcado pela fé, pela esperança e pelo amor, numa dedicação, ternura e igualdade para todos, com especial atenção às periferias, às exclusões, onde devemos levar a solicitude de Cristo, o Bom Pastor, o bom Samaritano da humanidade fragilizada e sofredora”.
LS