2013: Um ano para ouvir os cidadãos europeus

Iniciativa vai ser inaugurada oficialmente em Portugal a 22 de fevereiro

Lisboa, 14 jan 2013 (Ecclesia) – O Ano Europeu dos Cidadãos, que se celebra em 2013, é um prémio para os cerca de 500 milhões de habitantes da União, defende o chefe interino da Representação da Comissão Europeia em Portugal.

“Os cidadãos estiveram desde sempre no cerne do projeto europeu. Foi em seu nome que o projeto europeu nasceu e tem sido para eles que União Europeia tem trabalhado ao longo destes 60 anos”, refere Luiz Sá Pessoa, em artigo publicado na mais recente edição digital do Semanário ECCLESIA.

Segundo este responsável, a celebração desta iniciativa reveste-se de particular importância “no atual contexto de crise económica e de alguma descrença no projeto europeu”.

“O ano de 2013 é assim uma excelente ocasião para lembrarmos as conquistas e os desafios superados pelos europeus, mas também é uma oportunidade para ouvirmos as suas preocupações e angústias”, esclarece.

O Ano Europeu vai promover, nesse sentido, “um debate com os cidadãos sobre como deve ser a futura União Europeia e as reformas necessárias para melhorar o seu dia a dia”.

Em Portugal, o primeiro evento terá lugar em 22 de fevereiro, em Coimbra: a cidade vai acolher um debate que contará com a presença da vice-presidente da Comissão Europeia Viviane Reding, responsável pela Justiça e pela Cidadania.

“A comissária europeia estará em Coimbra para responder a todos as perguntas e dúvidas num espaço de verdadeiro diálogo de viva voz entre as instituições europeias e os cidadãos. Não deixe de fazer ouvir os seus anseios e a sua voz na Europa”, sugere Luiz Sá Pessoa.

Com a celebração do vigésimo aniversário da introdução da cidadania da União Europeia (UE) pelo Tratado de Maastricht, a 1 de novembro de 1993, a Comissão Europeia propôs que 2013 fosse designado ‘Ano Europeu dos Cidadãos’.

O objetivo deste ano é “facilitar aos cidadãos da União o exercício do seu direito de circular e residir livremente no território da UE, assegurando um fácil acesso às informações sobre os seus direitos”.

OC

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Agência ECCLESIA

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