2013: Bispo do Porto apela à defesa da vida

D. Manuel Clemente alerta para «amolecimento cultural» que abre portas à banalização do aborto ou da eutanásia

Porto, 02 jan 2013 (Ecclesia) – O bispo do Porto deixou votos de que o ano de 2013 seja marcado pela defesa da vida, sem “qualquer hesitação”, criticando o “amolecimento cultural ou legal” em relação a esta matéria, que considerou como “um atentado à paz”.

“Estando Deus aí mesmo, na vida em gestação, dentro ou já fora do ventre materno, como se torna prioritária a promoção e salvaguarda de cada vida humana, no arco total da sua existência terrena”, disse D. Manuel Clemente, esta terça-feira, na homilia da missa da solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, e Dia Mundial da Paz.

O prelado considerou “estranho” que se apresentem como “progressos civilizacionais” aquilo que denominou de “autênticas regressões de dois mil anos, desprotegendo a vida em todo seu verdadeiro percurso, pré e pós-natal”.

Após desejar as “maiores felicidades” pessoais, familiares e sociais, para o ano que começa, o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa alertou para as ameaças que se podem levanta à paz das famílias e de sociedades inteiras, se “contemporizarem com qualquer tipo de antinatalismo ou reducionismo existencial”.

“A fragilidade da vida uterina ou a fraqueza e enfermidade que a atinjam depois, são outros tantos apelos a que acorramos céleres – como os pastores do Evangelho – ao seu cuidado preciso, solidário e eficaz”, acrescentou.

D. Manuel Clemente pediu aos católicos atitudes “concretas de salvaguarda e proteção da vida”, num momento “complexo e exigente” para o país e a Europa, “sobretudo nas famílias, de dificuldades acrescidas nos tempos que correm”.

“Não lhes falte a esperança, com a fé e a caridade em que a vida divina se faz sua também, nelas continuando o que o Evangelho nos deu a contemplar”, disse, na Sé do Porto.

OC

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