Cerca de 200 mil pessoas foram à Basílica de Santo António, em Pádua (Itália), de 15 a 20 de Fevereiro, para acompanhar a ostensão do corpo do santo português.
“O surpreendente é que todas essas pessoas – era uma procissão interminável – tinham a percepção clara não de encontrar-se diante de um morto, um esqueleto ou alguns ossos, mas perante uma pessoa que está viva”, explicou à Rádio Vaticano o vigário-geral da diocese de Pádua, Paulo Doni.
As oitenta horas de exposição provocaram “um movimento espontâneo por parte de muitas pessoas, e não só da cidade e da diocese, mas de muitos outros lugares da Itália e também do exterior”, disse.
Os restos mortais de Santo António foram expostos na Capela das Relíquias da Basílica Pontifícia da cidade italiana.
Santo António nasceu em Lisboa no final do século XII. Foi recebido entre os Cónegos Regulares de Santo Agostinho. Pouco tempo depois da sua ordenação sacerdotal ingressou na Ordem dos Frades Menores, com a intenção de se dedicar à propagação da fé cristã entre os povos da África. Exerceu com grande fruto o ministério da pregação em França e na Itália, tendo convertido muitos hereges. Foi o primeiro professor de Teologia na Ordem dos Frades Menores. Morreu em Pádua no ano de 1231.
Redacção/Zenit