«Matrimónio não está fora de moda», afirmou D. António Marto
Leiria, 23 mar 2015 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima presidiu à peregrinação diocesana ao santuário mariano da Cova da Iria este sábado e domingo, com o tema “Com Maria fortalecer as famílias e apoiar a sua missão”, que teve momentos de formação e de celebração.
“O matrimónio é sacramento – sinal – da aliança de comunhão e amor fiel entre Deus e o seu povo, não apenas uma união de sentimentos mas algo mais profundo em que Deus se faz presente a consagrar e santificar a união de amor entre os esposos”, afirmou D. António Marto aos seus diocesanos no Recinto de Oração.
Diante do“medo de compromisso” de muitos jovens que leva à “moda” das uniões de facto, o bispo diocesano disse que “está em causa a fé”, acreditar ou não que Deus abençoa, “está presente e dá a graça para a vida em família”.
“Para o cristão não basta a união de facto, é preciso pôr Deus dentro da relação” e é uma obrigação anunciar que “o matrimónio não está fora de moda”, acrescentou aos presentes.
No seu sítio online, a diocese estima que a maioria dos cerca de 20 mil peregrinos presentes no Santuário de Fátima este domingo “tenha vindo das 75 paróquias” desta Igreja.
Durante a tarde, os peregrinos da Diocese de Leiria-Fátima dividiram-se pelas inúmeras atividades e ofertas programadas, nomeadamente a visita à exposição “Neste Vale de Lágrimas”, o visionamento do documentário sobre a relação dos vários Papas com o Santuário e a Mensagem de Fátima ou a participação na conferência “Família, escola de afetos para a vida”, pelo padre salesiano Rui Alberto.
A encenação “Dias não são dias!…” foi apresentada por alunos do Colégio de São Miguel, com alguns colegas do Colégio de Nossa Senhora de Fátima.
“Conjugando situações da vida real com a Via-Sacra de Jesus, a história mostrou como Deus está sempre presente na vida das pessoas e das famílias, ajudando a resolver o que parece não ter solução” e foi apresentada no anfiteatro do Centro Paulo VI.
A Diocese de Leiria-Fátima tem uma missão no Gungo, em Angola, e um dos “atos que marcou” a peregrinação foi o envio de Diamantino Narciso com 65 anos, paroquiano dos Parceiros.
O missionário do grupo Ondjoyetu vai partir no dia 26 de março, para uma missão de seis meses.
D. António Marto, no momento antes do encerramento da peregrinação, elogiou os que partem “ao serviço dos mais pobres dos pobres, dos que vivem na miséria”.
CB/PR