160 mil pessoas para a Missa do Papa em Lisboa

Comissão dá garantias quanto à segurança dos participantes e diz que os donativos quase cobrem os gastos

A comissão organizadora da Missa papal em Lisboa espera cerca de 160 mil pessoas no Terreiro do Paço e nas zonas circundantes, no próximo dia 11 de Maio.

Responsáveis da comissão e da Câmara Municipal garantiram ainda estarem reunidas todas as condições de segurança, sem que estejam previstas restrições de acesso ou revistas aos participantes na celebração.

A Missa presidida por Bento XVI contará com a presença de 3 mil voluntários, estando previstos espaços para pessoas com dificuldades em deslocar-se (1500 cadeiras, na Praça do Município, por onde passará o papamóvel), para jovens e crianças (junto do altar).

À volta do Terreiro do Paço haverá seis ecrãs gigantes e colunas de som, para garantir a possibilidade de acompanhar a cerimónia para quem não tenha lugar no espaço da celebração.

O Pe. Mário Rui Pedras, reponsável pela comissão, assegurou que neste momento os custos relativos à Missa se aproximam do “zero”, por força dos donativos de “empresas e particulares”, para além dos lucros resultantes da venda de merchandising.

No ofertório do dia 11 de Maio serão ainda recolhidos os donativos que os presentes quiserem oferecer, para fazer face a gastos estimados na ordem dos 200 mil Euros.

“Muitos donativos têm sido feitos em géneros ou em recursos”, acrescentou o Pe. Mário Rui Pedras.

Antes da celebração, António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), vai oferecer simbolicamente as Chaves da Cidade ao Papa.

No final da Missa, será o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, a apresentar os seus cumprimentos a Bento XVI.

O Pe. Mário Rui colocou de parte, por outro lado, a hipótese de grupos organizados levarem “bandeiras negras” para o recinto onde decorrerá a Missa, assegurando que será pedido que as mesmas fiquem de fora.

“Aconselhamos a todos os grupos que não levem bandeiras”, afirmou, precisando que mesmo os estandartes e outros símbolos de grupos católicos devem ser “enrolados durante a Missa”.

Este responsável acredita que uma “maioria esmagadora de pessoas” acolherá o Papa “com alegria”.

Fátima Madureira, da CML, adiantou relativamente às obras que estão a decorrer no Terreiro do Paço que “há a “garantia de que, pelo menos uma semana antes, a Praça estará operacional”, uma operação que não significou “gastos adicionais”.

A montagem do altar, no Cais das Colunas, inica-se a 28 de Abril, envolvendo 150 pessoas.

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Agência ECCLESIA

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