Primeira visita do Papa à Sicília, rodeada por fortes medidas de segurança, inclui encontros com a comunidade eclesial, famílias e jovens da região
Uma multidão estimada em 150 mil pessoas acolheu Bento XVI este Domingo, 3 de Outubro, na cidade italiana de Palermo, na região da Sicília.
O Papa chegou às 09h32 (hora local, menos uma em Lisboa) e seguiu para o Fórum Itálico de Palermo, onde, pelas 10h30, Bento XVI preside à Missa, concluída com a recitação do Angelus.
Após o almoço com os bispos da Sicília, o Papa encontra-se, às 17h00, com os sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas na catedral; às 18h00, será a vez do encontro com os jovens, na Praça Politeama.
De acordo com D. Raffaele Mangano, reitor do Seminário Arquiepiscopal de Palermo, a expectativa é grande em torno da primeira visita de Bento XVI ao local.
“Certamente há uma grande alegria. Para muitos jovens será a primeira vez que terão a oportunidade de estar com Bento XVI, sobretudo aqui, na cidade de Palermo”, sublinhou aquele responsável, em declarações à Rádio Vaticano.
Os bispos da Sicília já afirmaram, em comunicado, que pretendem dar a conhecer ao Papa “o compromisso das 18 dioceses para a construção do Reino de Deus e para um serviço concreto a favor do homem, enraizado no tecido vital de todo o território da ilha”.
Em relação à pastoral de famílias e jovens, prossegue o comunicado, divulgado pela agência ZENIT, “as igrejas da Sicília estão fortemente comprometidas em reafirmar a dignidade e o valor único e insubstituível da família, fundada no matrimónio e aberta à vida”.
Também se comprometem a zelar pelo “destino das jovens gerações, frequentemente descuradas e necessitadas de uma atenção educativa específica”.
“Os bispos, portadores da esperança de todos os fiéis da Sicília, afirmam-se conscientes de que a visita do Santo Padre e os seus ensinamentos poderão dar um ardor missionário renovado às comunidades cristãs.”
Bento XVI vai permanecer em Palermo até às 19h15, regressando depois de avião para Roma.
